
De acordo com a decisão, o Tribunal de Contas do Estado do Maranhão (TCE/MA) rejeitou as contas de Dr. Jorge relativas aos exercícios de 2011 e 2008, apontando graves infrações como ausência de licitações, falta de contratos, pagamentos em duplicidade e ausência de notas fiscais. A Justiça Eleitoral destacou que tais irregularidades configuram atos dolosos de improbidade administrativa, justificando o indeferimento do registro de candidatura.
“A ausência de publicação de editais de licitação, pagamentos em duplicidade e falta de notas fiscais no valor total de R$ 110.270,46 são irregularidades que violam diretamente os princípios da moralidade e legalidade que regem a administração pública,” mencionou a decisão judicial, confirmando que esses atos não são meros erros formais, mas sim ações que demonstram má-fé na condução dos recursos públicos.
O juiz ainda ressaltou que as contas de Dr. Jorge não necessitavam de aprovação pela Câmara Municipal, pois envolviam convênios interfederativos, o que torna a decisão do TCE/MA definitiva para fins de inelegibilidade. “O julgamento do Tribunal de Contas tem total efeito com relação à inelegibilidade, independentemente de julgamento pela Câmara Municipal”, enfatizou a sentença.
Para o grupo político de Dr. Jorge, a decisão representa um duro golpe e escancara a fragilidade de sua liderança, agora exposta pela Justiça. Sem seu principal nome na disputa, o grupo enfrenta uma crise profunda e uma perda de credibilidade junto aos eleitores. Enquanto isso, a coligação liderada por Nêres Policarpo segue firme, consolidando-se como a principal força política da cidade.
O que se vê é um grupo derrotado pela própria história de gestão irresponsável, cujas consequências agora se materializam na exclusão de seu líder das eleições. A Justiça foi clara: as irregularidades de Dr. Jorge são insanáveis e refletem um desrespeito absoluto às normas de administração pública. O eleitor de Lagoa Grande agora tem diante de si uma decisão clara e a certeza de que o passado não merece mais confiança.
Com a exclusão de Dr. Jorge da disputa eleitoral, o grupo opositor se vê sem rumo e desmoralizado, comprovando que a era de descaso com a administração pública não encontra mais espaço em Lagoa Grande. O candidato, que vinha afirmando sua inocência e garantindo que seria sim candidato, agora foi desmoralizado pela Justiça, expondo ainda mais a fragilidade de seu grupo político. A decisão judicial reafirma que quem não respeita as regras e compromete os princípios da moralidade não merece a confiança do povo. Resta aos eleitores decidir pelo progresso e por uma liderança comprometida com o desenvolvimento, ou retornar ao caos administrativo que marcou gestões passadas. A vitória da Justiça representa, acima de tudo, um triunfo da ética e da transparência na política local.