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REVIRAVOLTA EM CASO ENVOLVENDO PASTOR GIL: EX-PREFEITO DESMONTA ACUSAÇÕES CONTRA DEPUTADOS DO PL

Uma reviravolta marcou o caso que envolve os deputados federais Josimar Maranhãozinho e Pastor Gil, ambos do Partido Liberal (PL). O depoimento do ex-prefeito de São José de Ribamar, Eudes Sampaio, desmontou a principal base das acusações que apontavam os parlamentares como supostos beneficiários de um esquema de propina relacionado a emendas parlamentares.


Depoimento que muda o rumo da investigação


Durante o depoimento prestado à Justiça, Eudes Sampaio foi categórico ao afirmar que jamais teve contato direto com Josimar Maranhãozinho ou Pastor Gil. Segundo o ex-prefeito, os recursos destinados ao município não tiveram qualquer ligação com emendas dos parlamentares, e sim com pleitos regulares junto ao Ministério da Saúde.

Eudes também revelou que a investigação teve início a partir de uma tentativa de extorsão feita por Josival Cavalcanti da Silva, conhecido como “Pacovan”, que se apresentava como intermediário na liberação de recursos e usava indevidamente o nome dos deputados para dar credibilidade às cobranças.

“Nunca tratei com nenhum dos dois deputados. O que houve foi uma tentativa de extorsão feita por terceiros, que tentavam se passar por representantes políticos”, declarou Sampaio em seu depoimento.


Ausência de provas diretas contra os deputados

As declarações do ex-prefeito fragilizam o núcleo das acusações apresentadas ao Supremo Tribunal Federal (STF).
Até o momento, não há provas documentais ou testemunhais que confirmem qualquer envolvimento direto dos parlamentares nas supostas cobranças de propina.

Fontes ligadas à defesa ressaltam que o depoimento de Sampaio reforça a tese de que houve um uso indevido dos nomes dos deputados, sem que eles tivessem conhecimento ou participação nas ações de terceiros.


Posicionamento da defesa

Os deputados Josimar Maranhãozinho e Pastor Gil sempre negaram qualquer tipo de envolvimento em esquemas de corrupção.
Em manifestações anteriores, Pastor Gil afirmou que não recebeu orientações de Josimar para destinar emendas a São José de Ribamar, destacando que suas indicações de recursos foram feitas de forma transparente e legal, com base em solicitações de lideranças locais.

Josimar Maranhãozinho, por sua vez, preferiu manter silêncio durante o interrogatório, o que é um direito garantido pela Constituição, mas sua defesa afirma que ele jamais participou de qualquer tratativa irregular e que todas as suas emendas foram aplicadas dentro da legalidade.


Repercussão e impacto político

O depoimento de Eudes Sampaio traz um novo fôlego à defesa dos parlamentares e põe em xeque a narrativa construída em torno das acusações.
Com a ausência de provas consistentes e o relato do ex-prefeito isentando completamente os deputados, o caso pode ganhar um novo desdobramento no STF, que analisará se há elementos suficientes para manter o processo ativo.

Analistas políticos avaliam que a reviravolta fortalece a imagem de Pastor Gil e Josimar Maranhãozinho, ambos com forte atuação no Maranhão e conhecidos por destinarem recursos a municípios carentes do estado.


Conclusão

Com o novo depoimento, as acusações contra os deputados do PL perdem força e credibilidade, abrindo espaço para uma possível reavaliação do processo.
O que parecia ser um caso de corrupção com indícios de envolvimento político, agora se revela uma trama baseada em manipulações e tentativas de extorsão praticadas por terceiros.

O STF ainda deve analisar os novos elementos apresentados, mas o cenário atual aponta para um enfraquecimento das acusações e um provável avanço na tese de inocência dos parlamentares.


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